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sábado, 30 de setembro de 2017

Saúde feminina

Como controlar o pH vaginal


Manter o pH vaginal de forma adequada não só colabora com a higiene da área íntima da mulher como também evita problemas de saúde, como infecções por fungos e bactérias. Para tanto, aprenda a como controlar o pH vaginal com as informações e dicas simples, que devem ser seguidas todos os dias, reunidas pelo umComo.com.br sobre o assunto.
Passos a seguir:
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vagina naturalmente possui pH ácido, o que é representado por um número menor do que sete. Enquanto isso, quando é maior, indica alcalinidade e, para que o pH esteja neutro, deve ser sete. Dessa forma, o pH, que é o potencial hidrogeniônico, pode variar de zero à 14. Quando a vagina está saudável, portanto, o seu pH deve ficar entre 3,8 e 4,2, uma vez que se estiver mais ácida do que o adequado existe o risco de infecções por fungos, como é o caso da candidíase.
Por outro lado, quando a vagina se torna alcalina, o risco é da mulher sofrer uma infecção por bactérias é maior, a exemplo da vaginose. Por causa disso, é de extrema importância para o seu bem estar que saiba controlar o pH vaginal, o que vai evitar muita dor de cabeça, já que todos os problemas decorrentes disso causam uma série de sintomas, como coceira, corrimento e outros e, por isso, devem ser tratados.
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Vale dizer que bactérias e fungos existem na área íntima da mulher naturalmente e habitam a região sem causar danos à saúde. No entanto, quando há um descontrole do pH da vagina, tornando-o mais ácido que o adequado ou alcalino, ocorre o que se chama de desiquilíbrio da flora vaginal, com a proliferação dos microrganismos, o que resulta nas infecções. Para evitar que isso ocorra, os hábitos de higiene, muitas vezes, são suficientes, sem que haja a necessidade de usar produtos especiais.
Entre os cuidados necessários para manter a vagina ácida na medida certa, portanto, está evitar calças muito justas de tecidos sintéticos. O melhor é usar roupas de algodão, inclusive, calcinhas, pois esse tecido ajuda a transpiração da zona íntima. Se isso não acontecer, a vagina fica abafada, desequilibrando o seu pH e podendo iniciar quadros infecciosos. Já na hora de lavar a vagina, basta usar sabonete neutro e água, ou seja, é indicado evitar sabonetes com perfumes.
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Mulheres com pele sensível podem usar sabonete hipoalérgico, mas não antisséptico, uma vez que esses podem eliminar até mesmo as boas bactérias que habitam a vagina e a pele. Esses microrganismos protegem o corpo e essa é mais uma razão para preferir sabonetes que não os agridem. Também é melhor se o sabonete que usa para a região íntima for usado apenas por você. O talco e o papel higiênico são outros produtos que não devem ter perfume. É comum ainda a muitas mulheres usarem absorvente higiênico mesmo quando não estão menstruadas, como os protetores diários, mas esse hábito não é recomendado. Assim como roupas apertadas, eles prejudicam a ventilação local e aumentam a umidade. Já ao menstruar é importar trocar de absorvente com alguma regularidade, mesmo que ele não tenha muito sangue. Banhos quentes também podem descontrolar o pH da vagina.
Outras dicas para contribuir com o equilíbrio da flora vagina é dormir sem calcinha, não demorar muito a se higienizar depois da prática de exercícios físicos, secar bem a vagina depois do banho e lavar bem as calcinhas. Por fim, ao se limpar depois de fazer as suas necessidades, a mulher nunca deve passar o papel higiênico na região anal e depois na vagina, senão as bactérias de trás podem migrar para frente e causar infecções.
Este artigo é meramente informativo, no umCOMO não temos capacidade de receitar nenhum tratamento médico nem realizar nenhum tipo de diagnóstico. Convidamos você a recorrer a um médico no caso de apresentar qualquer tipo de condição ou mal-estar.
Se deseja ler mais artigos parecidos a Como controlar o pH vaginal, recomendamos que entre na nossa categoria de Saúde Familiar.

Alimentaçao
9 Alimentos Que Melhoram A Saúde Vaginal.
A saúde vaginal é um aspecto importante na vida das mulheres. Problemas vaginais são devastadores e muitas já os enfrentaram em algum momento da Vida.
A vagina, quando saudável, possui um pH naturalmente ácido e muitas bactérias boas para ajudar a lutar contra infecções. Alguns alimentos podem ajudar a manter a vagina saudável e os níveis de pH balanceados.

É aí que aquele velho ditado que diz “você é o que você come” faz ainda mais sentido. Isso porque os alimentos que consumimos podem alterar o pH natural da vagina, mudando o cheiro e até mesmo o gosto. Alimentos como frutas podem adocicá-la, por exemplo. Enquanto isso, alimentos como carne vermelha e álcool, quando consumidos em excesso, podem alterar seu equilíbrio natural.

Nós preparamos uma lista de 9 alimentos que podem ajudar a melhorar a saúde vaginal.

1. Cereais integrais, legumes e vegetais
O que todos esses alimentos têm em comum? Eles são ricos em fibras. A fibra é um pré-biótico, por isso, sem elas as bactérias boas do intestino não ficam bem alimentadas. E já que a maioria das bactérias vem do intestino grosso, a melhor maneira de manter a vagina saudável é manter o intestino grosso saudável. Substituir o arroz branco pelo integral é uma ótima opção para suprir suas necessidades de fibras, acompanhado de uma saladinha com folhas e vegetais é melhor ainda!

2. Frutas
As mulheres que comem duas ou mais porções de frutas por dia têm 11% por cento menos de probabilidade de desenvolver miomas uterinos do que aquelas que comem menos de duas porções por semana, de acordo com um estudo da Universidade da Pennsylvania School of Medicine. Além disso, as frutas oferecem uma boa dose de fibra. Que tal uma fruta de sobremesa ao invés de um doce pobre em nutrientes?
3. Água
Mais simples impossível! A hidratação é comprovadamente uma maneira de manter a área vaginal úmida e lubrificada. Beba em média 2 litros por dia.
4. Iogurte ou kefir
Iogurte e kefir oferecem duplo benefício para a saúde vaginal. Os probióticos encontrados neles reforçam a microflora vaginal, mantendo-a saudável e ajudando na prevenção de infecções fúngicas. Além disso, a dose extra de cálcio no iogurte pode ajudar a melhorar os sintomas da TPM. Sabia que os iogurtes veganos também contém probióticos? Comece o dia com um copo de iogurte desnatado batido com frutas, delícia né?
5. Alho
O alho tem propriedades antifúngicas e antimicrobianas que ajudam a previnir problemas como coceira, queimação, odor, corrimentos e até mesmo infecções. Além disso, ele fortalece o sistema imunológico, então o corpo fica pronto para combater infecções. Estas propriedades estão presentes principalmente no alho cru. Que tal um molho pesto?
6. Chá verde
O chá verde possui substâncias chamadas catequinas polifenólicas, que são capazes de matar a bactéria E. coli, uma das responsáveis por causar infecções do trato urinário, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Frontiers in Microbiology. Além disso, a cafeína no chá verde pode ajudar a aliviar os sintomas da TPM. Troque o café no trabalho por um cházinho. Só não vale exagerar, porque o consumo em excesso de chá verde pode não ser saudável.
7. Couve
Para combater a secura vaginal, coceira e a queimação, a couve é uma ótima aliada. Ela é fonte de vitaminas A e C, ajuda a melhorar a circulação sanguínea e fortalece o sistema imunológico. Adicione couve na sua dieta, faça uma salada ou até mesmo um suco! Que tal um suco de couve com beterraba e laranja? É uma delícia e a vitamina C da laranja ajuda na absorção do ferro presente na couve!

8. Cranberry
Falamos dos benefícios das frutas, mas resolvemos destacar a cranberry por sua alta eficiência no combate a infecções urinárias. Ela ajuda a balancear o pH vaginal e suas propriedades ácidas ajudam a eliminar as bactérias que causam infecções vaginais. Esta fruta não é muito popular no Brasil, mas se você sofre de infecções recorrentes vale a pena dar uma pesquisada!

9. Maçã
Outra fruta que merece ser destacada é maça, devido aos resultados de pesquisas recentes sobre essa fruta. De acordo com um estudo da revista alemã Archives of Gynecology and Obstetrics, foi constatado que mulheres que comem uma maçã por dia relatam um melhor desempenho sexual em comparação com aquelas que não o fazem, isso inclui a a satisfação sexual, capacidade de orgasmo e a capacidade de ficar excitada. Demais, né? Agradeça ao phloridzin, um fitoestrógeno poderoso encontrado nas maçãs.

domingo, 3 de setembro de 2017

Eletrólise do Cloreto de Sódio

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Sal
A eletrólise é um processo em que se passa uma corrente elétrica sobre uma substância e, por meio de reações de oxirredução, o composto decompõe-se. Se a substância estiver no estado líquido (fundida), temos uma eletrólise ígnea, mas se estiver em solução aquosa, temos uma eletrólise em meio aquoso.
Uma das eletrólises de maior importância comercial é a do cloreto de sódio (NaCl), o sal de cozinha. Vejamos como ocorrem a eletrólise ígnea do cloreto de sódio e, posteriormente, a sua eletrólise aquosa.
* Eletrólise ígnea do cloreto de sódio:
A eletrólise ígnea do sal produz o gás cloro (Cl2) e o sódio metálico (Na), substâncias que não são encontradas na natureza nessa forma. O sal funde-se a uma temperatura aproximada de 800ºC e, no estado líquido, o NaCl sofre disssociação, produzindo os seguintes íons:
NaCl → Na+ + Cl-
Na eletrólise ocorre a passagem da corrente elétrica segundo o esquema a seguir:
Esquema de processo de eletrólise ígnea do cloreto de sódio (sal de cozinha)
Esquema de processo de eletrólise ígnea do cloreto de sódio (sal de cozinha)
O polo negativo da bateria fornece elétrons para um dos eletrodos, que se torna o cátodo ou polo negativo. Visto que ele é negativo, ele atrai os cátions Na+ que estão no líquido. Esses íons recebem os elétrons do cátodo e, nesse eletrodo, ocorre a seguinte semirreação de redução:
Semirreação no cátodo: redução:Na+(l) + e- → Na(s)
Nesse eletrodo foi formado o primeiro produto, que é o sódio metálico.
Por outro lado, o outro eletrodo torna-se o ânodo, pois está carregado positivamente, atraindo os ânions Cl-, que perderão seus elétrons, sofrendo oxidação:
Semirreação no ânodo: oxidação:2Cl-(l) → 2 e- + 1Cl2(g)
Esse gás cloro fica borbulhando ao redor do ânodo, como mostra a reação a seguir. Ele é coletado por meio de um tubo de vidro adaptado ao sistema:
Esquema de processo de eletrólise do cloreto de sódio (sal de cozinha)
Esquema de processo de eletrólise do cloreto de sódio (sal de cozinha)
Assim, a reação global da eletrólise ígnea do sal é:
Cátodo: Na+(l) + e- → Na(s)
Ânodo: 2Cl-(l) → 2 e- + 1Cl2(g)____________
Reação Global: Na+(l) + 2Cl-(l) → Na(s)+ 1Cl2(g)
Gás cloro e sódio metálico – produtos da eletrólise ígnea do sal de cozinha
Gás cloro e sódio metálico – produtos da eletrólise ígnea do sal de cozinha
* Eletrólise aquosa do cloreto de sódio:
Nesse caso, além da dissociação iônica do NaCl, formando os íons Na+ e Cl-, existe também a reação de autoionização da água, conforme a equação a seguir:
2 H2O(l)→ 1 H3O+(aq) + OH1-(aq)
Então, surgem as dúvidas: Qual cátion será descarregado primeiro no cátodo, o Na+ ou o H3O+? E no ânodo, o Cl- ou o OH- será descarregado primeiro?
Basicamente, podemos dizer que o íon menos reativo será o que descarregará em cada eletrodo.
O texto Eletrólise em meio aquosoexplica detalhadamente como verificar qual é o cátion ou o ânion menos reativo e determinar como ocorre a eletrólise.
Entre o Na+ e o H3O+, o Na+ é um metal alcalino, sendo mais reativo. Por isso, a água recebe os elétrons do cátodo:
Semirreação no cátodo: 2 H+ + 2e- → H2
Agora, no caso dos ânions, o Cl- é menos reativo que o OH- e, por isso, sofre oxidação:
Semirreação no ânodo: 2 Cl- → Cl2 + 2e-
Veja a reação global dessa eletrólise:
Esquema de processo de eletrólise da salmoura e reação global
Esquema de processo de eletrólise da salmoura e reação global
Observe que a eletrólise de uma solução aquosa de NaCl produz soda cáustica (NaOH), gás hidrogênio (H2) e gás cloro (Cl2). Em virtude da presença da base NaOH, o meio permanece básico.