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Ciências - 7º ano 4º bimestre

 

Ciências 7º ano 4º bimestre

Trabalho do 4º Bimestre

.              

Tema que abrange: Protocolo de Kyoto
 - O que é?
- O que foi discutido?
- Quais ações os países e o Brasil, se comprometeram?  
- Atualmente em 2023, o que o mundo tem feito para melhorar o Clima e o Meio ambiente?
- Escrito a mão, mas pode conter imagens impressas;
- Individual, com capa, nome e série, tema do trabalho, nome do professor e matéria;
- Entregar até 15\11
- 06 paginas no mínimo, em folha de almaço.
Vale de 0 a 2 pontos na média.


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O que é atmosfera?

atmosfera é um revestimento de gases que o planeta Terra possui e que se mantém pela atração da gravidade.

Os gases atmosféricos são importantes para manter a vida na Terra, pois suas funções são: fornecer oxigênio para respiração dos seres vivos, manter a temperatura adequada, proteger da radiação incidente e distribuir água através da chuva.

A atmosfera protege o planeta absorvendo a radiação ultravioleta através da camada de ozônio, queimando meteoros por atrito e temperatura impedindo que cheguem até a superfície e regulando a quantidade de calor pelo efeito estufa.

Os principais gases que compõem a atmosfera são: nitrogênio (N2), oxigênio (O2), argônio (Ar), dióxido de carbono (CO2), vapor d’água (H2O), hélio (He) e hidrogênio (H).

A atmosfera terrestre estende-se por cerca de 1000 km acima da superfície, sendo majoritariamente composta por Nitrogênio e Oxigênio.


"A atmosfera (do grego atmos: gases e sphaira: esfera) é uma camada de ar formada por uma mistura de gases que envolve a superfície terrestre, de forma a ser mantida ao redor do planeta em função da força da gravidade. Trata-se de um dos principais elementos responsáveis pela difusão e manutenção das formas de vida da Terra.

Ela é composta predominantemente por nitrogênio, responsável por 78% de seu volume, somado a 21% de oxigênio e 1% de outros gases, como o argônio, o hélio, o neônio e o dióxido de carbono. Esses últimos, por serem menos abundantes, são também chamados de gases raros."


"Camadas da atmosfera

Assim como o próprio Planeta Terra, a atmosfera é dividida em camadas: troposfera, estratosfera, mesosfera, termosfera e exosfera. Observe a ilustração a seguir."

"A Troposfera é a camada mais importante para os estudos geográficos e para as práticas humanas, pois é nela que se sucede a maioria dos fenômenos meteorológicos, como as chuvas e as variações de umidade. Sua extensão é de cerca de 15 km.

Acima da Troposfera, encontra-se a Estratosfera, que se estende a até 50 km de altitude. Sua importância encontra-se no fato de abrigar a Camada de Ozônio, cuja composição tem a importância de filtrar os raios solares.

A seguir vem a Mesosfera, que se estende a até 80 km de altitude. Por se encontrar distante do calor médio da Terra e relativamente distante dos raios solares, é a camada que apresenta as menores temperaturas atmosféricas.

Depois da Mesosfera vem a Termosfera, que chega a atingir 500 km de altitude. Sua importância para o ser humano encontra-se no fato de abrigar gases ionizados que ajudam a refletir e propagar ondas de rádio.

Após a termosfera até o espaço exterior, temos, por fim, a Exosfera, camada onde os satélites artificiais costumam se posicionar. 

A termosfera se localiza acima da mesosfera e é a camada mais quente da atmosfera, pois a temperatura pode alcançar o limite superior de 2000 ºC. Seu limite superior está a 450 km de altitude da superfície terrestre, por isso é a camada mais extensa. A ionosfera é uma região localizada nessa camada, caracterizada pela concentração de partículas carregadas, onde ocorre os fenômenos aurora boreal e aurora austral.

A exosfera é a camada mais externa da atmosfera terrestre e fica a mais de 900 km da superfície do planeta, portanto antecede o espaço sideral.

Composição da atmosfera


A composição da atmosfera terrestre é variável ao longo das camadas que a compõe. Ela é formada basicamente por gases, vapor d’água e poeira, que são partículas em suspensão.

Em volume de ar seco, aproximadamente 99% é formado por nitrogênio e oxigênio e 1% por outros gases. Alguns dos gases que constituem a atmosfera e as respectivas porcentagens são:

  • 78,08% de nitrogênio
  • 20,95% de oxigênio
  • 0,93% de argônio
  • 0,035% de dióxido de carbono
  • 0,0018% de neônio

Como vimos, o nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera. Ele é importante principalmente porque está presente em estruturas celulares como DNA, aminoácidos e proteínas.

Embora seja necessário para os seres vivos, não é possível utilizá-lo na forma que está disponível no ar e então a fixação biológica do elemento é realizada por bactérias e cianobactérias para tornar o nitrogênio assimilável por meio do ciclo do nitrogênio.

O oxigênio é indispensável para a existência dos seres vivos para processos vitais, como respiração celular e fotossíntese.

Atmosfera primitiva

A atmosfera da Terra no início era bem diferente da que conhecemos hoje. Acredita-se que sua formação, há 4 bilhões de anos, foi influenciada por um grande aquecimento do planeta seguido de resfriamento, o que provocou a liberação de gases.

O planeta apresentava uma mistura de hidrogênio, metano, amônia e vapor de água, caracterizando um ambiente altamente redutor.

Gradualmente, reações químicas aconteceram, viabilizadas por radiação solar e descargas elétricas, mudaram os gases atmosféricos e permitiram a existência dos seres vivos.

Esses gases teriam sofrido reações químicas, pela ação da radiação solar e de descargas elétricas em processos fotoquímicos, originando a atmosfera atual. Por exemplo, amônia (NH3) e metano (CH4) podem ter reagido entre si e formado nitrogênio (N2) e dióxido de carbono (CO2).

Atmosfera dos planetas do sistema solar

A camada de gases que envolve os planetas tem composição variável. Confira a seguir as principais características da atmosfera dos demais planetas do Sistema Solar.

O planeta Mercúrio apresenta atmosfera simples, quase não apresenta gases e é bastante rarefeita. Os principais gases que compõem são: oxigênio, hidrogênio e hélio.

O planeta Vênus é o planeta mais quente do sistema solar e sua atmosfera densa contribui para retenção de calor na superfície por causa do efeito estufa. Os principais gases que compõem são: dióxido de carbono e hidrogênio.

O planeta Marte é chamado de planeta vermelho por apresentar uma elevada quantidade de poeira na sua atmosfera. Os principais gases que compõem são: dióxido de carbono, nitrogênio e argônio.

O planeta Júpiter é um gigante gasoso, cuja atmosfera é formada basicamente por hidrogênio e hélio. Por causa dos intensos ventos na superfície do planeta, é comum ocorrerem tempestades visualizadas como uma grande mancha vermelha.

O planeta Saturno apresenta atmosfera espessa, rica em hidrogênio e hélio. Também apresenta pequenas quantidades de amônia, o que confere as manchas brancas e amareladas observadas no planeta.

O planeta Urano é composto por hidrogênio, hélio e metano. A cor azulada no planeta ocorre pela absorção de luz vermelha pelo metano.

O planeta Netuno apresenta uma atmosfera densa formada pelos gases hidrogênio, hélio e metano e assim como acontece em Urano, a cor azul brilhante do planeta provém das quantidades de metano na atmosfera.









O Efeito Estufa

O efeito estufa é um fenômeno natural ocasionado pela concentração de gases na atmosfera, os quais formam uma camada que permite a passagem dos raios solares e a absorção de calor.

Esse processo é responsável por manter a Terra em uma temperatura adequada, garantido o calor necessário. Sem ele, certamente nosso planeta seria muito frio e a sobrevivência dos seres vivos seria afetada.

Como ocorre o efeito estufa?



Quando os raios solares atingem a superfície terrestre, devido à camada de gases de efeito estufa, em torno de 50% deles ficam retidos na atmosfera. A outra parte, atinge a superfície terrestre, aquecendo-a e irradiando calor.

Os gases de efeito estufa podem ser comparados a isolantes, pois absorvem parte da energia irradiada pela Terra.

O que acontece é que nas últimas décadas a liberação de gases de efeito estufa, em virtude de atividades humanas, aumentou consideravelmente.

Com esse acúmulo de gases, mais quantidade de calor está sendo retida na atmosfera, resultando no aumento de temperatura. Essa situação dá origem ao aquecimento global.

Para termos uma ideia, o efeito estufa pode ser comparado ao que ocorre no interior de um veículo estacionado, com os vidros fechados e recebendo diretamente a luz solar. Apesar do vidro permitir a passagem da luz solar, ele impede a saída do calor, aumentando a temperatura em seu interior.

Gases de Efeito Estufa


Os principais gases de efeito estufa são:

  • Vapor de água (H2O): encontrado em suspensão na atmosfera.
  • Monóxido de Carbono (CO): gás incolor, inflamável, inodoro, tóxico, produzido pela queima em condições de pouco oxigênio e pela alta temperatura do carvão ou outros materiais ricos em carbono, como os derivados do petróleo.
  • Dióxido de Carbono (CO2): expelido pela queima de combustíveis utilizados em veículos automotores à base de petróleo e gás, da queima de carvão mineral nas indústrias, e da queima das florestas.
  • Clorofluorcarbonos (CFC): composto formado por carbono, cloro e flúor, proveniente dos aerossóis e do sistema de refrigeração.
  • Óxido de Nitrogênio (NxOx): conjunto de compostos formados pela combinação de oxigênio com o nitrogênio. É usado em motores de combustão interna, fornos, estufas, caldeiras, incineradores, pela indústria química e pela indústria de explosivos.
  • Dióxido de Enxofre (SO2): é um gás denso, incolor, não inflamável, altamente tóxico, formado por oxigênio e enxofre. É usado na indústria, principalmente na produção de ácido sulfúrico e também é expelido pelos vulcões.
  • Metano(CH4): gás incolor, inodoro e se inalado é tóxico. É expelido pelo gado, ou seja, na digestão dos animais herbívoros, decomposição de lixo orgânico, extração de combustíveis, dentre outros.

Quais as causas do efeito estufa?

Como vimos, o efeito estufa é um fenômeno natural, mas é intensificado devido à crescente queima dos combustíveis fósseis que representam a base da industrialização e de muitas atividades humanas.

As queimadas nas florestas para transformar suas áreas em plantação, criação de gado e pastagens, também colaboram para o aumento do efeito estufa.

Efeito estufa e Aquecimento global

A consequência da intensificação do efeito estufa na atmosfera é o aquecimento global.

Segundo pesquisas científicas, a temperatura média da Terra, nos últimos cem anos, sofreu uma elevação de cerca 0,5 ºC. Se a atual taxa de poluição atmosférica seguir na mesma proporção, estima-se que entre os anos de 2025 e 2050, a temperatura apresentará um aumento de 2,5 a 5 ºC.

As consequências do efeito estufa serão as seguintes:

  • Derretimento de grandes massas de gelo das regiões polares, ocasionando o aumento do nível do mar. Isso poderá levar a submersão de cidades litorâneas, forçando a migração de pessoas.
  • Aumento de casos de desastres naturais como inundações, tempestades e furacões.
  • Extinção de espécies.
  • Desertificação de áreas naturais.
  • Episódios mais frequentes de secas.
  • As mudanças climáticas podem ainda afetar a produção de alimentos, pois muitas áreas produtivas podem ser afetadas.

Outro problema associado à presença de gases poluentes na atmosfera é a chuva ácida. Ela resulta da quantidade exagerada de produtos da queima de combustíveis fósseis liberados na atmosfera, em consequência das atividades humanas.

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Como evitar o efeito estufa?

Para alertar sobre a situação do efeito estufa e do aquecimento global, diversos países, entre eles o Brasil, assinaram o Protocolo de Kyoto, em 1997.

Antes disso, foi assinado em 1987 o Protocolo de Montreal. O intuito principal é a redução da emissão de produtos que causam danos à camada de ozônio.

Algumas dicas de ações individuais e coletivas também contribuem para redução do efeito estufa, são elas:

  • Realizar pequenos trajetos a pé ou de bicicleta;
  • Dar preferência ao transporte coletivo;
  • Utilizar produtos recicláveis;
  • Economizar energia elétrica;
  • Realizar coleta seletiva;
  • Reduzir o consumo de carne bovina e suína;
  • Fazer compostagem do material orgânico.

O que é a camada de ozônio?



Em volta da Terra há uma frágil camada de um gás chamado ozônio (O3), que protege animais, plantas e seres humanos dos raios ultravioleta emitidos pelo Sol. Na superfície terrestre, o ozônio contribui para agravar a poluição do ar das cidades e a chuva ácida. Mas, nas alturas da estratosfera (entre 25 e 30 km acima da superfície), é um filtro a favor da vida. Sem ele, os raios ultravioleta poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta.
O que está acontecendo com a camada de ozônio?

Há evidências científicas de que substâncias fabricadas pelo homem estão destruindo a camada de ozônio. Em 1977, cientistas britânicos detectaram pela primeira vez a existência de um buraco na camada de ozônio sobre a Antártida. Desde então, têm se acumulado registros de que a camada está se tornando mais fina em várias partes do mundo, especialmente nas regiões próximas do Pólo Sul e, recentemente, do Pólo Norte.

Diversas substâncias químicas acabam destruindo o ozônio quando reagem com ele. Tais substâncias contribuem também para o aquecimento do planeta, conhecido como efeito estufa. A lista negra dos produtos danosos à camada de ozônio inclui os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exaustores dos veículos e o CO2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Mas, em termos de efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, nada se compara ao grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs.

Como os CFCs destroem a camada de ozônio?

Depois de liberados no ar, os CFCs (usados como propelentes em aerossóis, como isolantes em equipamentos de refrigeração e para produzir materiais plásticos) levam cerca de oito anos para chegar à estratosfera onde, atingidos pela radiação ultravioleta, se desintegram e liberam cloro. Por sua vez, o cloro reage com o ozônio que, conseqüentemente, é transformado em oxigênio (O2). O problema é que o oxigênio não é capaz de proteger o planeta dos raios ultravioleta. Uma única molécula de CFC pode destruir 100 mil moléculas de ozônio.
 
A quebra dos gases CFCs é danosa ao processo natural de formação do ozônio. Quando um desses gases (CFCl3) se fragmenta, um átomo de cloro é liberado e reage com o ozônio. O resultado é a formação de uma molécula de oxigênio e de uma molécula de monóxido de cloro. Mais tarde, depois de uma série de reações, um outro átomo de cloro será liberado e voltará a novamente desencadear a destruição do ozônio.

Quais os problemas causados pelos raios ultravioleta?
Apesar de a camada de ozônio absorver a maior parte da radiação ultravioleta, uma pequena porção atinge a superfície da Terra. É essa radiação que acaba provocando o câncer de pele, que mata milhares de pessoas por ano em todo o mundo. A radiação ultravioleta afeta também o sistema imunológico, minando a resistência humana adoenças como herpes.

Os seres humanos não são os únicos atingidos pelos raios ultravioleta. Todos as formas de vida, inclusive plantas, podem ser debilitadas. Acredita-se que níveis mais altos da radiação podem diminuir a produção agrícola, o que reduziria a oferta de alimentos. A vida marinha também está seriamente ameaçada, especialmente o plâncton (plantas e animais microscópicos) que vive na superfície do mar. Esses organismos minúsculos estão na base da cadeia alimentar marinha e absorvem mais da metade das emissões de dióxido de carbono (CO2) do planeta.

O que é exatamente o buraco na camada de ozônio?
Uma série de fatores climáticos faz da estratosfera sobre a Antártida uma região especialmente suscetível à destruição do ozônio. Toda primavera, no Hemisfério Sul, aparece um buraco na camada de ozônio sobre o continente. Os cientistas observaram que o buraco vem crescendo e que seus efeitos têm se tornado mais evidentes. Médicos da região têm relatado uma ocorrência anormal de pessoas com alergias e problemas de pele e visão.

O Hemisfério Norte também é atingido: os Estados Unidos, a maior parte da Europa, o norte da China e o Japão já perderam 6% da proteção de ozônio. O Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente (PNUMA) calcula que cada 1% de perda da camada de ozônio cause 50 mil novos casos de câncer de pele e 100 mil novos casos de cegueira, causados por catarata, em todo o mundo.




Fenômenos naturais

Enquanto o homem persegue sua própria consciência, a natureza segue proporcionando fenômenos maravilhosos e espetáculos assustadores.

1– Vulcões

Os vulcões são estruturas geológicas através das quais substâncias do interior da terra são expelidas por meio de uma abertura.

As fendas são abertas pela atividade vulcânica no interior da terra rompendo o bloqueio de rochas mais frágeis, lançando magma, cinzas e gazes no exterior. Um vulcão em erupção é um fenômeno fascinante e também assustador.

2– Neve

A neve é um fenômeno natural capaz de construir paisagens ao mesmo tempo fascinantes e desoladoras.Acontece quando a temperatura está mais de 20 graus abaixo de zero, o que faz com que se formem cristais nas nuvens, que se juntam no percurso até o solo e voltam a ficar congelados.

3– Raios

Os raios fazem parte do pacote de eventos assustadores. Trata-se de uma descarga de energia, que chega a atingir 125 milhões de volts, lançada na terra, capaz de produzir grandes estragos, como abrir valas no chão.

4– Terremotos

Os terremotos estão na categoria dos fenômenos naturais mais temidos pelo homem, capazes de arrasar cidades inteiras.

São acarretados por uma falha geológica, decorrente da movimentação das placas tectônicas e da deformação das rochas. Além dos tremores, o terremoto pode abrir fendas na terra.

5– Tsunami

Trata-se de um fenômeno originado por erupção vulcânica, terremoto ou outro evento natural, que provoca um movimento de água, formando uma onda que pode se movimentar por milhares de quilômetros. Eventualmente, encontro a costa e as ondas de pouco mais de um metro se transformam em gigantes que podem superar os 30 metros.

6– Pororocas

A pororoca é o fenômeno causado pelo encontro do Rio com o mar, cuja principal característica é o estrondo do choque entre as duas massas de água e a formação de ondas.

7. FURACÕES, CICLONES E TUFÃO:

fenômenos intensificados pelas massas de ar, os quais,

dependendo da força que atingem pode arrasar cidades inteiras

8. SECA:

 Intensificada nos últimos anos com o aquecimento global, a seca tornouse um problema enfrentado por muitos grupos pelo mundo.

9. INUNDAÇÕES:

As inundações ou enchentes são fenômenos da natureza, intensificados pela ação humana e que vem aumentando de maneira significativa nas últimas décadas.


Impacto ambiental


Impacto ambiental, por definição, é qualquer alteração significativa no meio ambiente, sendo ela provocada pela ação humana ou fenômenos naturais.

Os impactos ambientais afetam o planeta de varias formas e podem fazer estragos irreparáveis. Esses impactos podem ser locais, como a poluição urbana do ar.

Os impactos também podem ser regionais, como a chuva ácida Já os impactos globais são o efeito estufa, o desmatamento, a degradação costeira e marinha.

Fenômenos



Por uma questão cultural, as pessoas associam a palavra “fenômeno” a episódios grandiosos, que possuem a condão de trazer grandes consequências, como ciclones, terremotos, vulcões, maremotos e tantos outros.

O importante a salientar é que todo desastre natural é um fenômeno natural.

Fenômenos naturais são todos os eventos da natureza.

Assim como a chuva, a transformação de uma lagarta em borboleta ou o nascimento de um bebê urso na Coreia do Norte fazem parte desse conceito.

Fenômeno natural e fenômeno artificial

O fenômeno artificial é todo aquele provocado pela ação do homem. A luz elétrica, a roda que move veículos, a internet, todos são exemplos de fenômenos artificiais, embora seja necessário observar que esses últimos estão tão condicionados às leis naturais quanto os últimos.

Há casos, porém, em que os efeitos da ação do homem e da natureza se misturam como o efeito estufa, no estágio atual em que se encontra, é um fenômeno 100% natural, sem qualquer interferência humana, ou os gases causadores do aumento do efeito estufa são aqueles emitidos à atmosfera pela atividade humana.

O ser humano é o único entre os seres conhecidos sobre a terra que possui consciência e capacidade de aprendizado não instintivo e permanente, é o único ser capaz de transformar a natureza, em que reside, também, a maior ameaça ao planeta e à própria existência humana.

A própria consciência da ameaça pode ser um processo transformador, pois tem aumentado a percepção de que a raça humana é parte da natureza e responsável pela harmonia nas diversas relações naturais. A defesa do meio  ambiente, da biodiversidade, do desenvolvimento sustentável e até mesmo de melhores condições de vida para o conjunto das populações humanas se enquadram nessa visão


Placas tectônicas

Placas tectônicas são blocos semirrígidos que formam a crosta terrestre. O movimento dessas placas é constante, fazendo com que se afastem ou se aproximem umas das outras.


"Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se afastar umas das outras.

A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas, atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis."

"Teoria das Placas Tectônicas

Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, que afirma que, há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente, chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das Placas Tectônicas.

A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma, impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.

Principais placas tectônicas

O planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38 menores. Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a Placa do Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela Placa do Ande do Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas.

Veja a seguir as características de algumas das principais placas tectônicas que formam nosso planeta:"


 "Placa tectônica"

 "Localização"

 

"Placa Sul-Americana"


 "brange a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica.


Sua fronteira leste faz limite divergente com a Placa Africana; ao sul, faz limite com a Placa Antártica e com a Placa Scotia; a oeste, faz limite convergente com a Placa de Nazca; e ao norte, limita-se com a Placa Caribenha."


 Placa de Nazca

 "brange a América do Sul e estende-se até a Dorsal Mesoatlântica.


Sua fronteira leste faz limite divergente com a Placa Africana; ao sul, faz limite com a Placa Antártica e com a Placa Scotia; a oeste, faz limite convergente com a Placa de Nazca; e ao norte, limita-se com a Placa Caribenha."


 

"Placa do Pacífico"




 "Abrange boa parte do Oceano Pacífico.


Limita-se ao norte com a Placa do Explorador, com a Placa Juan de Fuca e com a Placa de Gorda.


Seu limite com a Placa Norte-Americana resultou na falha de San Andres."


 "Placa Euro-Asiática"

 "Abrange parte da Eurásia e limita-se com a Placa Africana e a Placa da Índia.


Separa-se da Placa Norte-Americana pela Dorsal Mesoatlântica."



"Tipos de placas"
"Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.
"Continentais: situam-se sob os continentes.







"Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico"

Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas temperaturas existentes no interior da Terra.

A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma. O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de convecção. Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais interna da Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das placas, levando à junção ou à separação dos continentes.


Movimentos das placas tectônicas

A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas e vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes.

Os movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão.


Limites das placas tectônicas

Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou seja, são as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa movimentação, como atividades sísmicas e vulcanismo.

"1) Limite divergente

No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas e rachaduras na crosta terrestre. Assim, quando ocorre o movimento das correntes convectivas ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo levado para a superfície. O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das placas, que aumentam de tamanho.

A separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico, originando terremotos e vulcões. Já a separação das placas continentais pode originar terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre), como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia.

No movimento divergente, as placas tectônicas afastam-se umas das outras.

2) Limite convergente

No movimento convergente, as placas aproximam-se e chocam-se umas contra as outras. Quando o movimento convergente ocorre entre uma placa oceânica e uma placa continental, a primeira retorna ao manto, enquanto a segunda enruga-se, formando dobras. Isso ocorre porque as rochas das placas oceânicas são mais densas que as rochas das placas continentais.

Quando ocorre um choque entre duas placas oceânicas, apenas uma das placas afundará, no caso, a mais densa entre as duas.

Quando o choque ocorre entre duas placas continentais, não há afundamento das placas, visto que a densidade das duas é a mesma, logo, ambas sofrem dobramento. Um exemplo desse tipo de choque foi o que ocorreu entre as placas Sul-Americana e a Placa de Nazca, que deu origem à Cordilheira dos Andes.

No movimento convergente, as placas tectônicas aproximam-se e chocam-se umas com as outras.

3) Limite transformante

No movimento transformante, as placas deslizam umas em relação as outras, provocando rachaduras na região de contato entre as placas. Nesse movimento, não há destruição nem criação de placas, podendo, em alguns casos, originar falhas.

Um grande exemplo de movimento transformante ocorreu entre a Placa do Pacífico e a Placa Norte-América, resultando na falha de San Andres, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos.

No movimento transformante, as placas tectônicas deslizam umas em relação as outras.

Placas no Brasil

O Brasil situa-se no centro da Placa Sul-Americana, que possui uma área de 43,6 milhões de quilômetros quadrados e, aproximadamente, 200 quilômetros de espessura. Essa placa move-se para o oeste, afastando-se da Dorsal Mesoatlântica e aproximando-se das Placas de Nazca e do Pacífico.

Por estar localizado exatamente no centro da Placa Sul-Americana, o Brasil quase não sofre grandes abalos. Há no país ocorrências de sismos de pequena magnitude, decorrentes do desgaste da placa."

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