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quinta-feira, 11 de maio de 2017

10 receitas de sabão caseiro

Sabão caseiro: 10 receitas descomplicadas + sabao em po





Em todas as receitas é muito importante lembrar que a soda cáustica é um produto tóxico e corrosivo, precisa ser manuseada com cuidado e utilizando luvas, máscara e óculos de proteção. No processo para diluir a soda em qualquer produto líquido, a mistura solta um gás que pode ser tóxico, por isso, tome muito cuidado.
Mantenha sempre as crianças longe da preparação dos sabões. Todas as receitas usam produtos tóxicos ou quentes.

1. Sabão líquido com óleo e álcool: o mais rápido

  • 2 litros de óleo de cozinha usado
  • 2 litros de álcool
  • 1/2 kg de soda em flocos ou escamas
Em um balde misture o álcool e a soda, depois, acrescente o óleo e mexa até fica homogêneo. Aguarde aproximadamente 30 minutos e acrescente dois litros de água fervente e dissolva o conteúdo.

Depois, misture 20 litros de água em temperatura natural. Guarde em recipientes. Este sabão é ótimo para limpeza geral.

2. Sabão em barra com óleo e álcool: o mais famoso

  • 1 kg de soda cáustica em flocos
  • 2 litros de água
  • 4 litros de óleo de cozinha
  • 1 litro de álcool
  • 5 ml de essência
Se preferir, você pode colocar elementos decorativos, como ervas aromáticas, especiarias, flores secas, conchas etc.
Coloque no balde a soda cáustica e adicione lentamente 2 litros de água quente. Misture com muito cuidado utilizando a colher de pau até a soda cáustica dissolver completamente. Junte os 4 litros de óleo e continue mexendo por 20 minutos.
Acrescente o álcool e a essência. Se quiser, este é o momento para colocar elementos de decoração. Misture até obter uma pasta consistente.
Despeje o conteúdo em um caixote de madeira forrado com um pano ou em formas, espalhe bem e acomode a pasta dentro do recipiente. Deixe secar por no mínimo 24 horas. Após a secagem, corte o sabão no tamanho desejado e enrole os pedaços em papel filme.

3. Sabão com óleo e amaciante: o mais cheiroso

  • 5 litros de óleo de cozinha usado
  • 2 litros de água
  • 200 ml de amaciante para roupas
  • 1 kg de soda cáustica em flocos
Coloque a soda cáustica em um balde, em seguida, coloque a água fervendo e mexa até que a soda seja diluída. Acrescente o óleo aos poucos, em seguida coloque o amaciante e misture bem. Coloque em recipiente para secar e depois corte em tabletes.

4. Sabão com álcool, óleo e sebo: o mais trabalhoso

  • 5 litros de água
  • 4 litros de sebo derretido
  • 4 litros de álcool combustível
  • 2 litros de óleo de cozinha
  • 1 kg de soda cáustica em flocos ou escamas
  • 500 ml de desinfetante a base de eucalipto
  • 30 ml de essência aromatizante
Em uma vasilha plástica grande coloque a água e a soda até dissolver bem. Acrescente o álcool mexendo sempre com um pedaço de madeira e devagar. Cuidado para não derramar a mistura sobre a pele. Junte o desinfetante sem parar de mexer.
Adicione o óleo aquecido mexendo sempre, após alguns minutos acrescente devagar o sebo derretido. Mexa por aproximadamente 45 minutos ou até formar uma substância parecida com parafina.
Coloque a essência e mexa por mais 5 minutos. Despeje em uma forma para esfriar por aproximadamente 12 horas.

5. Sabão com óleo e detergente: o mais econômico

  • 6 litros de óleo usado
  • 1 litro de soda cáustica líquida
  • 1 litro de detergente de coco
Despeje todo o conteúdo em um recipiente plástico. Não mexa. Despeje o conteúdo em outro recipiente e troque de recipiente, passando de um para o outro por quatro vezes. Não passe mais vezes, pois a mistura endurece e fica difícil tirar do recipiente. Despeje em uma caixa de papelão e espere até secar.

6. Sabão com óleo e coco: o sabão de coco caseiro

  • 2 litros de óleo de cozinha
  • 500g de soda cáustica
  • 2 cocos secos frescos
  • 700 ml de água
  • 125 ml de álcool
Bata no liquidificador a água e o coco até virar uma massa de grãos bem finos ou um creme homogêneo. Ferva este creme até reduzir a 3/4 da quantidade inicial, transformando-o em um creme de coco.
Esquente o óleo em uma panela, e coloque junto com o creme de coco em um balde. Acrescente a soda cáustica e misture até diluí-la completamente. Misture o álcool e mexa por 40 minutos.
Despeje o conteúdo em um recipiente liso forrado com papel manteiga. Aguarde endurecer e corte em tabletes.

7. Sabão em garrafa PET: o mais seguro

  • 1 litro de óleo de cozinha usado
  • 200 ml de água
  • 240 ml de soda cáustica líquida
Utilizando um funil, coloque dentro da garrafa pet o óleo, a água e por último a soda cáustica. Balance um pouco a garrafa para que os produtos se misturem e tampe. Aguarde até que endureça, corte a garrafa em fatias do tamanho desejado e desenforme o sabão.

8. Sabão de abacate: o que pode ser usado na pele

  • 5 kg de polpa de abacate
  • 1/2 kg de sebo derretido ou banha
  • 400 g de soda cáustica
  • 150 g de breu (encontrado em ferragens ou casas de produtos químicos)
Quando o abacate estiver maduro, corte-o no meio e separe o caroço e a casca da massa. Coloque toda a massa em uma vasilha limpa e acrescente a soda, o sebo e o breu. Mexa durante uma hora. Coloque numa caixa forrada com plástico ou em formas e deixe no mínimo 24 horas para secar. Corte em barras.
Para obter maior consistência, deve-se acrescentar duas ou três colheres de sopa de farinha de milho ou cinzas.
Antes de usar na pele, espere pelo menos um mês, o tempo faz com que o poder corrosivo da soda cáustica neutralize. O abacate possui óleos importantes, benéficos para a pele.

9.
Sabão de cinzas: o melhor para lavar roupas brancas

  • 5 kg de sebo
  • 2,5 kg de cinzas
  • 5 litros de água
  • 1/2 kg de soda cáustica
Derreta o sebo em fogo baixo até ficar uniforme. Ferva a água com as cinzas por 4 horas, deixe que elas assentem e use somente a água para juntar ao sebo. Mexa bem. Junte a soda bem devagar e já fora do fogo mexa bem até dissolver.
A cinza tem um alto poder branqueador. Para clarear panos de prato e toalhas de banho coloque-as de molho ensaboadas em um balde com uma “trouxinha” de cinzas. Lave normalmente no dia seguinte.

10. Sabão de erva doce e limão: o que não usa nem óleo, nem soda

  • 50g de erva doce
  • 1 litro de água
  • 1 sabão de coco ou caseiro
  • 1 colher de sal
  • 1 casca de limão
Liquidifique o limão e o sal em pouca água, coe em um coador de pano e reserve. Rale o sabão e coloque para ferver junto com a água e a erva doce até que formem uma mistura única. Lembre-se de não usar uma panela de alumínio.
Quando o sabão derretido estiver morno, misture o suco da casca de limão e coe tudo. Mexa devagar e guarde em um pote fechado por uma semana antes de usar.
Vale lembrar que é imprescindível tomar todo cuidado possível ao preparar as receitas com água quente e soda cáustica para evitar acidentes domésticos. A soda é um corrosivo e pode causar danos gravíssimos.


Sabão em Pó Caseiro
Igredientes:

1 litro de água fervendo
1 copo de fubá
3 litros de óleo
1 quilo de soda cáustica

Modo de Fazer:

Em uma bacia, misture o fubá com o óleo. A parte, dissolva a soda caustica na água fervente. Em seguida, junte tudo e comece a misturar bem. Depois de engrossar, despeje em uma forma e espere endurecer um pouco. Coloque numa maquina de triturar para deixá-lo bem fino. O sabão ainda deve descansar por meia hora antes de ser usado.

Você pode dar um cheiro mais agradável ao produto utilizando aromatizantes. Entretanto, veja qual é o tipo de substância que pode ser adicionada na receita. Dependendo do componente que ela tiver, pode comprometer o preparo do sabão em pó, tirando toda a sua eficiência.

Receita de Sabão em pó II

Receita de Sabão em pó para lavar roupas

Ingredientes

- 1 Tablete de anil.
- 1 Kg de soda Cáustica.
- 3 Litros de óleo.
- 1 Sabonete.

Como fazer

Misture todos os ingredientes em fogo baixo, depois mexa bem até formar uma consistência de “farofa”. Deixe esfriar, e depois passe na máquina de triturar até que fique fino. Para finalizar deixe no sol até secar.

sábado, 6 de maio de 2017

Laqueadura - cirurgia para interrupção das trompas

Laqueadura: cirurgia para interrupção das trompas

Entenda como é feito o procedimento e quais as indicações

Laqueadura é a interrupção das trompas para anticoncepção definitiva. Nas trompas é que ocorre o encontro do óvulo com os espermatozoides (fecundação). A obstrução deste canal inviabiliza a fecundação ou a fertilização, impossibilitando a mulher de engravidar por esta via. Atualmente, existe um "stent tubário" (semelhante a uma mola) que é colocado por histeroscopia ambulatorial, sem anestesia com a mesma função de obstruir a trompa.
A laqueadura falha em 2,3 a 16,5 mulheres em cada mil cinco anos após o procedimento. Após 10 anos, o número aumenta para entre 3,7 e 24,8 mulheres com falha para cada mil que fizeram o procedimento. Os clips ficam podem falhar em 31,7 a 36,5 das mulheres em cada mil e os "stents tubários" podem falhar em 96 casos por 1.000 em 10 anos. O número de arrependimento pós-procedimento é alto.
Outros nomes
Ligadura Tubária ou Contracepção Cirúrgica Voluntaria Definitiva.


Indicações

Este procedimento serve para a mulher ou casal que opta por uma anticoncepção definitiva, ou seja, esterilização feminina para pacientes que não podem engravidar por risco de morte ou não querem mais gestar. Atualmente, podemos dizer que não é definitivo, pois o casal pode ter a capacidade de gerar filhos por métodos de fertilização.
Se for feita a salpingectomia (retirada das trompas) o procedimento pode ajudar na prevenção do câncer de ovários. A oclusão das trompas pode proteger também contra infecções pélvicas.
Contraindicações
  • Doença ou problemas clínicos que contraindiquem a cirurgia e/ou anestesia
  • Infecções que contraindiquem a colocação do "stent tubário"
  • Não estar grávida
  • Não estar nos conformes da Lei 9.263/96 relativo ao Planejamento Familiar*.

Exames necessários para realizar a cirurgia

Exames de rotina pré-operatórios para cirurgias, com avaliações do anestesista e específicas que o cirurgião achar necessário como:
  • Avaliação cardiológica em pacientes com problemas cardíacos
  • Teste de gravidez
  • Exames clínicos ginecológicos
  • Citologia (Papanicolaou)
  • Pesquisa para infecção ginecológica
  • Ultrassonografia pélvica.

Cuidados antes do procedimento

  • Deve ser assinado um termo de consentimento livre e esclarecido e estar dentro dos artigos da Lei 9.263/96 relativo ao Planejamento Familiar*
  • Avaliação psicológica da paciente e casal antes do procedimento, se os profissionais da saúde acharem necessário
  • Discutir e observar as orientações médicas em relação aos medicamentos de uso contínuo e esporádicos
  • Jejum de oito horas antes dos procedimentos cirúrgicos.
Como é realizada
A laqueadura tubária compreende inúmeras técnicas em relação ao procedimento e pode ser feita por vários acessos como: abdominal aberta (por incisão abdominal ou laparoscopia), vaginal e por histeroscopia.
Conforme a via de acesso, a paciente ficará em uma posição diferente para adequada exposição das trompas. Pode-se usar: anestesia geral, bloqueio (raquidiana) com ou sem sedação e, no caso da colocação do "stent tubário", não há necessidade de anestesia.
Caso haja incisão abdominal, ela pode ser feita periumbilical no pós-parto cesárea imediato, quando houver risco à vida ou à saúde da mulher ou do futuro concepto, testemunhado e assinado por dois médicos. Também podem ser feitas incisões acima do púbis (mini, nos casos possíveis, incisões de + ou - 3 cm) longitudinais ou transversais.
No caso de ser feita por laparoscopia são usadas as incisões de rotina periumbilical e duas laterais. Para facilitar a exposição das trompas, pode-se utilizar um manipulador uterino, e aparelhos para colocar um anel de elástico, clip metálico, dar os pontos ou usar o cautério.
Os procedimentos vaginais e por histeroscopia não têm cicatriz. A exposição das trompas é feitas pela vagina e o "stent tubário" colocado por histeroscopia, ou seja, por meio de uma haste flexível com um luz e uma câmera na ponta, que projeta a imagem em uma tela e ajuda a equipe médica a enxergar as trompas da paciente, realizando o procedimento.

Qual médico realiza a cirurgia

Todas as especialidades médicas habilitadas a fazer o procedimento. Caso seja por laparoscopia, deve ser um ginecologista com especialização nesse procedimento, assim como para cirurgia por histeroscopia o profissional deve ter treinamento para colocar um "stent tubário".
Tempo de duração do procedimento
A duração média do procedimento depende muito da técnica e habilidade do cirurgião. Em média, por volta de 40 minutos. A colocação do "stent tubário" é mais rápida.
Em casos de complicações como aderências e sangramentos, o procedimento pode demorar mais.

Tempo de internação

A paciente poderá ir embora após um dia de internação ou pode ser feito ambulatorialmente no caso de colocação de "stent tubário".
Tempo de duração do procedimento
A duração média do procedimento depende muito da técnica e habilidade do cirurgião. Em média, por volta de 40 minutos. A colocação do "stent tubário" é mais rápida.
Em casos de complicações como aderências e sangramentos, o procedimento pode demorar mais.

Tempo de internação

A paciente poderá ir embora após um dia de internação ou pode ser feito ambulatorialmente no caso de colocação de "stent tubário".
Por volta de 3 a 25% das mulheres se arrependem do procedimento e cerca de 2% delas procuram algum tipo de reversão.
Algumas pacientes culpam a esterilização como base de outros problemas como: ganho de peso, perda da libido, depressão, separação etc.

Regulamentação

Ela é aprovada pelo CFM, Anvisa, Ministério da Saúde e Sociedades de Ginecologia. Devemos ressaltar que toda esterilização deve seguir as normas da Lei 9.263 de 1996* - Planejamento Familiar com atenção integral à saúde. Salientamos os principais pontos:
Art. 10. Somente é permitida a esterilização voluntária nas seguintes situações:
I - em homens e mulheres com capacidade civil plena e maiores de 25 anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, desde que observado o prazo mínimo de 60 dias entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico, período no qual será propiciado à pessoa interessada acesso a serviço de regulação da fecundidade, incluindo aconselhamento por equipe multidisciplinar, visando desencorajar a esterilização precoce;
Só podem ser autorizadas a realizar esterilização cirúrgica as instituições que ofereçam todas as opções de meios e métodos de contracepção reversíveis.
A portaria SAS/Ministério da Saúde 48/99 estende a proibição até o 42º dia de pós-parto ou aborto.

Referências

Fabio Laginha, ginecologista e mastologista, coordenador da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho, de São Paulo.

VASECTOMIA - Cirurgia e Reversão

VASECTOMIA – Cirurgia e Reversão

A vasectomia é modo mais efetivo de contracepção masculina. A vasectomia é uma cirurgia simples que resulta em esterilização permanente do homem por impedir a liberação de espermatozoides no líquido ejaculado. Neste texto vamos explicar o que é a cirurgia de vasectomia e quais as chances de reversão.
O que é o ducto deferente?
Antes de falarmos da vasectomia, para entendermos como funciona a cirurgia, vamos dar uma olhada na anatomia do sistema reprodutivo masculino. Acompanhe o texto junto com a ilustração fornecida abaixo.




Vasectomia
Anatomia geniturinária. Clique para ampliar
Os espermatozoides são produzidos em nossos testículos e armazenados até ficarem maduros no epidídimo, um estrutura localizada na parte superior de cada testículo. O epidídimo liga-se à vesícula seminal por dois finos tubos chamados de canal deferente (ducto deferente). A vesícula seminal junto com a próstata são as responsáveis pela produção do líquido conhecido como sêmen ou esperma, que é ejaculado durante o orgasmo masculino.

A lógica da cirurgia de vasectomia é muito simples, basta causar uma interrupção no ducto deferente, que os espermatozódes armazenados no epidídimo não mais conseguirão chegar à vesícula seminal. Deste modo, o esperma ejaculado passa a sair sem um único espermatozoide presente.

Como é feita a cirurgia de vasectomia?

A vasectomia é um procedimento cirúrgico tão simples que não precisa ser feito em ambiente hospitalar. O urologista faz uma pequena anestesia local na pele da bolsa escrotal e com um pequeno corte exterioriza o ducto deferente. A partir daí, basta cortá-lo e depois suturar cada uma das pontas. A cirurgia dura cerca de 15-20 minutos.
Vasectomia
(clique p/ampliar. Atenção: A imagem acima  pode ser considerada ofensiva para certas pessoas)
O paciente recebe alta alguns minutos após o término do procedimento e deve se manter em repouso por dois ou três dias. Banho só após 24-48h, retorno ao trabalho após cinco dias e exercícios físicos somente após uma semana, no mínimo. É sempre seguro confirmar esses prazos com o médico que realizou a operação.
Nos dois ou três primeiros dias é possível haver dor e desconforto na região escrotal. Esta dor, entretanto costuma ser fraca e cede com analgésicos comuns.
O paciente pode voltar a ter relações sexuais após uma semana, mas neste período ainda podem haver espermatozoides viáveis no esperma. São precisos em média 20 ejaculações para se limpar todo o ducto. Após três meses indica-se uma avaliação do sêmen à procura de espermatozoides. Se já não houver mais nenhum, o paciente pode ser considerado estéril. A taxa de sucesso da vasectomia é de 99,8%.

Complicações da vasectomia

A vasectomia é um cirurgia simples com baixa taxa de complicações. Nos primeiros dias do pós-operatório é comum haver sangue no esperma, inchaço na bolsa escrotal e dor local.
É possível nas primeiras semanas haver através da incisão dos ductos deferentes um pequeno vazamento de espermatozoides para dentro da bolsa escrotal. Este vazamento pode desencadear uma reação inflamatória e a formação de granulomas do esperma, que podem ser notados como pequenos nódulos dolorosos no trajeto do ducto deferente. O granuloma é uma massa formada pela mistura de espermatozoides e células de defesa do nosso sistema imune.
Outra complicação possível é a sensação de peso, plenitude ou dor na bolsa escrotal causado pelo acúmulo de espermatozoides no epidídimo. Após algumas semanas o testículo começa a diminuir a produção de espermatozoides e o organismo começa a absorver os já que existem, resultando em uma melhora da congestão. São raros os casos onde não há melhora do desconforto e o paciente precisa ser avaliado novamente pelo urologista (leia: DOR NOS TESTÍCULOS | Principais causas).
Mitos sobre a vasectomia 
Existem muitas informações falsas sobre a vasectomia circulando entre os pacientes. Podemos afirmar que:
– Vasectomia NÃO causa impotência sexual.
– Vasectomia NÃO causa perda da libido.
– Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhum tipo de câncer.
– Vasectomia NÃO aumenta o risco de nenhuma doença cardíaca.
Também é importante destacar que a vasectomia é um método contraceptivo que não diminui a chance de transmissão ou contaminação por qualquer doença sexualmente transmissível (DST). O homem continua a ejacular normalmente, a diferença é que não haverá mais espermatozoides no meio do esperma.Se o paciente vasectomizado tiver alguma DST, o risco de transmissão permanece o mesmo.

Reversão da vasectomia

A vasectomia em alguns casos pode ser reversível, mas a cirurgia de reversão é bem mais complexa. Quanto maior o tempo de vasectomia, menores as chances da reversão ter sucesso. Após 15 anos de vasectomia, menos de um terço das reversões são efetivas.