4° Bimestre Terra e Universo
Trabalho do 4º bimestre
Tema que abrange: Protocolo de Kyoto
- O que é?
- O que foi discutido?
- Quem participou?
- Quais ações os países e o Brasil, se comprometeram?
- Como estamos cumprindo os acordos?
- Como esta o desmatamento da Amazônia nos últimos 10 anos, Faça um gráfico.
- Faça um desenho do desmatamento
- Atualmente em 2023, o que o mundo tem feito para melhorar o Clima e o Meio ambiente?
- Escrito a mão, mas pode conter imagens impressas;
- Individual, com capa, nome e série, tema do trabalho, nome do professor e matéria;
- Entregar até 15\11
- 06 paginas no mínimo, em folha de almaço.
- Vale de 0 a 2 pontos na média.
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Atmosfera Terrestre
"A atmosfera (do grego atmos: gases e sphaira: esfera) é uma camada de ar formada por uma mistura de gases que envolve a superfície terrestre, de forma a ser mantida ao redor do planeta em função da força da gravidade. Trata-se de um dos principais elementos responsáveis pela difusão e manutenção das formas de vida da Terra.
Ela é composta predominantemente por nitrogênio, responsável por 78% de seu volume, somado a 21% de oxigênio e 1% de outros gases, como o argônio, o hélio, o neônio e o dióxido de carbono. Esses últimos, por serem menos abundantes, são também chamados de gases raros."
"A Troposfera é a camada mais importante para os estudos geográficos e para as práticas humanas, pois é nela que se sucede a maioria dos fenômenos meteorológicos, como as chuvas e as variações de umidade. Sua extensão é de cerca de 15 km.
Acima da Troposfera, encontra-se a Estratosfera, que se estende a até 50 km de altitude. Sua importância encontra-se no fato de abrigar a Camada de Ozônio, cuja composição tem a importância de filtrar os raios solares.
A seguir vem a Mesosfera, que se estende a até 80 km de altitude. Por se encontrar distante do calor médio da Terra e relativamente distante dos raios solares, é a camada que apresenta as menores temperaturas atmosféricas.
Depois da Mesosfera vem a Termosfera, que chega a atingir 500 km de altitude. Sua importância para o ser humano encontra-se no fato de abrigar gases ionizados que ajudam a refletir e propagar ondas de rádio.
Após a termosfera até o espaço exterior, temos, por fim, a Exosfera, camada onde os satélites artificiais costumam se posicionar.
A termosfera se localiza acima da mesosfera e é a camada mais quente da atmosfera, pois a temperatura pode alcançar o limite superior de 2000 ºC. Seu limite superior está a 450 km de altitude da superfície terrestre, por isso é a camada mais extensa. A ionosfera é uma região localizada nessa camada, caracterizada pela concentração de partículas carregadas, onde ocorre os fenômenos aurora boreal e aurora austral.
A exosfera é a camada mais externa da atmosfera terrestre e fica a mais de 900 km da superfície do planeta, portanto antecede o espaço sideral.
Composição da atmosfera
Composição do ar
EF07CI13A Identificar e descrever o mecanismo natural do efeito estufa e seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na Terra.
A composição da atmosfera terrestre é variável ao longo das camadas que a compõe. Ela é formada basicamente por gases, vapor d’água e poeira, que são partículas em suspensão.
Em volume de ar seco, aproximadamente 99% é formado por nitrogênio e oxigênio e 1% por outros gases. Alguns dos gases que constituem a atmosfera e as respectivas porcentagens são:
- 78,08% de nitrogênio
- 20,95% de oxigênio
- 0,93% de argônio
- 0,035% de dióxido de carbono
- 0,0018% de neônio
Como vimos, o nitrogênio é o gás mais abundante da atmosfera. Ele é importante principalmente porque está presente em estruturas celulares como DNA, aminoácidos e proteínas.
Embora seja necessário para os seres vivos, não é possível utilizá-lo na forma que está disponível no ar e então a fixação biológica do elemento é realizada por bactérias e cianobactérias para tornar o nitrogênio assimilável por meio do ciclo do nitrogênio.
O oxigênio é indispensável para a existência dos seres vivos para processos vitais, como respiração celular e fotossíntese.
Habilidade EF07CI13 A Identificar e desc Composição do ar rever o mecanismo natural do efeito estufa e seu papel fundamental para o desenvolvimento da vida na Terra.
Efeito estufa
O efeito estufa é um fenômeno natural de extrema importância para a existência de vida na Terra. É responsável por manter as temperaturas médias globais, evitando que haja grande amplitude térmica e possibilitando o desenvolvimento dos seres vivos.
Esse fenômeno, no entanto, tem sido agravado pela ação antrópica, que tem elevado as emissões de gases de efeito estufa à atmosfera, provocando alterações climáticas em todo o planeta. Essa grande concentração de gases dificulta que o calor seja devolvido ao espaço, aumentando, consequentemente, as temperaturas do planeta.
Como funciona o efeito estufa?
Em decorrência da grande concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, a energia solar refletida pela superfície encontra dificuldades para dispersar-se no espaço, ficando aprisionada.
O Sol emite calor à Terra. Parte desse calor é absorvida pela superfície terrestre e pelos oceanos, outra parte é devolvida ao espaço. Contudo, uma parcela da radiação solar irradiada pela superfície fica retida na atmosfera em decorrência da presença de gases de efeito estufa, que impedem que esse calor seja devolvido totalmente ao espaço. Dessa forma, mantém-se o equilíbrio energético e evitam-se grandes amplitudes térmicas.
Para exemplificar melhor, imagine um carro estacionado em um dia bastante ensolarado. Os raios solares atravessam os vidros e aquecem o interior do veículo. O calor tende a ser devolvido para fora do carro, saindo pelo vidro, contudo encontra dificuldades. Assim, parte do calor fica retido no interior do carro, mantendo-o aquecido.
Fazendo uma analogia, os gases de efeito estufa presentes na atmosfera funcionam como o vidro do carro, permitindo a entrada da radiação solar e dificultando que toda ela seja devolvida ao espaço.
Gases de efeito estufa
Existem quatro principais gases de efeito estufa. São eles.gases.
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Gás metano |
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Causas do efeito estufa
Nas últimas décadas, houve um aumento considerável da emissão de gases de efeito estufa na atmosfera terrestre, intensificando o efeito estufa.
A alta concentração desses gases está relacionada, principalmente, às atividades industriais, realizadas, muitas vezes, por meio da queima de combustíveis fósseis. Além disso, o crescimento da produção agrícola, do desmatamento e do uso dos transportes também são responsáveis pela intensificação da emissão de gases.
Efeito estufa e aquecimento global
O aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera tem provocado mudanças irreversíveis na dinâmica climática do planeta. De acordo com dados do Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas, a temperatura da Terra aumentou cerca de 0,85ºC nos continentes e 0,55ºC nos oceanos em um período de cem anos.
Quanto mais gases de efeito estufa são emitidos à atmosfera, mais o calor irradiado encontra dificuldades para dispersar-se no espaço, provocando o aumento anormal das temperaturas e reafirmando a teoria do aquecimento global.
É importante dizer, no entanto, que a relação entre efeito estufa e aquecimento global não é unânime entre os estudiosos e as pessoas em geral. Parte da população e da comunidade científica não acredita que o aumento dos gases tem provocado a elevação das temperaturas, argumentando que o aquecimento elevado é apenas uma fase de variação da dinâmica climática da Terra.
As indústrias são as principais responsáveis pela emissão de gases de efeito estufa à atmosfera, causando o aquecimento global.
Consequências do efeito estufa
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, são consequências do efeito estufa:
1. Derretimento das calotas polares e aumento do nível do mar.
2. Agravamento da segurança alimentar, prejudicando as colheitas e a pesca.
3. Extinção de espécies e danos a diversos ecossistemas.
4. Perdas de terras em decorrência do aumento do nível do mar, provocando também ondas migratórias.
5. Escassez de água em algumas regiões.
6. Inundações nas latitudes do norte e no Pacífico Equatorial.
7. Riscos de conflitos em decorrência da escassez de recursos naturais.
8. Problemas de saúde provocados pelo aumento do calor.
9. Previsão de aumento da temperatura em 2ºC até 2100, comparado ao período pré-industrial (1850 a 1900).
O derretimento das calotas polares e o consequente aumento do nível do mar são consequências do efeito estufa.
Como evitar o efeito estufa?
Segundo o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, entre os anos de 2010 e 2050, a emissão de gases de efeito estufa deve ser reduzida de 40% a 70%. Para isso, os países devem estabelecer metas de redução da emissão desses gases.
Uma das possibilidades, que já é realidade em alguns países, é o uso de fontes alternativas de energia, renováveis e limpas, substituindo o uso de combustíveis fósseis. Além disso, ações cotidianas podem colaborar para conter o efeito estufa, por exemplo:
→ Reduzir a utilização de transportes em pequenos trajetos.
→ Optar pelo uso de bicicletas ou de transporte coletivo.
→ Usar produtos biodegradáveis.
→ Incentivar a coleta seletiva
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Habilidade
EF08CI14 Relacionar climas regionais aos padrões de circulação atmosférica e oceânica, bem como ao aquecimento desigual em decorrência da forma e dos movimentos da Terra.
Movimento de translação
O movimento de translação está associado à existência das estações do ano e a dinâmicas climáticas, além de eventos como os solstícios e os equinócios.
Como sabemos, a Terra está em constante movimento e a translação é um dos principais movimentos do nosso planeta. Eles são primordiais para que os ciclos de vida nela funcionem perfeitamente, como o ciclo hidrológico.
Todo planeta no Sistema Solar tem seus movimentos de acordo com a distância que possuem em relação ao Sol. Eles influenciam dinâmicas climáticas, alterações de marés, estações do ano, consequências de dias e noites, e outras inúmeras atividades ligadas à vida na Terra.
Características do movimento de translação
O movimento de translação acontece quando a Terra completa uma volta ao redor do Sol. Ele dura, aproximadamente, 365 dias e seis horas. Diante disso, a cada quatro anos, um dia é colocado a mais no ano no mês de fevereiro. Quando isso ocorre, tal ano é chamado de ano bissexto.
Efeitos do movimento de translação
Assim como a rotação traz os dias e as noites e a elevação do nível do mar, comparando-se litorais do Hemisfério Leste com os do Hemisfério Oeste, a translação também gera algumas consequências, como a definição das estações do ano e fenômenos como solstícios e equinócios.
Estações do ano
As estações do ano — primavera, outono, inverno e verão — variam de acordo com a posição orbital do planeta em relação ao Sol. Elas ocorrem graças ao movimento que a Terra faz em torno dessa estrela.
Por conta da posição de órbita, os hemisférios Norte e Sul sempre estarão com as estações opostas. Por exemplo: enquanto no Brasil for verão (Hemisfério Sul), na Espanha será inverno (Hemisfério Norte) e vice-versa. Em algumas áreas do planeta é mais difícil distinguir essas estações, como é o caso de regiões localizadas nas zonas tropicais do mundo. Para saber mais sobre as diferenças e características desses fenômenos, acesse: Estações do ano.
Veja no quadro a seguir as características de cada estação e suas respectivas datas de início, no Hemisfério Norte e no Hemisfério Sul.
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Chuvas constantes devido ao calor — evaporação da água acumulada no solo é acentuada. |
Outono |
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Quedas de folhas das árvores; Temperatura cai no fim da estação, marcando a chegada do inverno. |
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Noites mais longas e dias mais curtos; Hibernação de alguns animais. |
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Florescer das flores; Dias e noites com a mesma duração |
Solstício e equinócio
Por conta do ângulo de inclinação da Terra em relação ao Sol, a iluminação solar não atinge todas as regiões de forma igual. Dessa forma, algumas áreas recebem mais luz solar (áreas próximas à Linha do Equador), e outras menos (os pólos do planeta).
Devido a isso, aproximadamente no dia 21 de dezembro tem-se o dia mais longo do Hemisfério Sul, além do início do verão. Os raios solares incidem sobre o Trópico de Capricórnio, tornando o sul mais iluminado. No Hemisfério Norte ocorre o contrário, com o início do inverno e o dia mais curto do ano. Esse fenômeno é conhecido como solstício de verão (Hemisfério Sul) e solstício de inverno (Hemisfério Norte). É momento em que um hemisfério está mais iluminado pelo Sol do que o outro.
O mesmo fato inverte-se nos dois hemisférios no dia 21 de junho, quando os raios solares incidem sobre o Trópico de Câncer: é o dia mais longo no norte e o dia mais curto no sul.
Entre os dias 21 e 23 de março e 21 e 23 de setembro, o planeta recebe raios solares de forma perpendicular na Linha do Equador. Dessa forma, esses raios irradiam igualmente para os dois hemisférios. Com isso, a insolação possui as mesmas condições, deixando o dia com 12 horas e a noite também. Tal fenômeno é chamado de equinócio de primavera e equinócio de outono, dependendo do hemisfério e do período, em março ou setembro. Durante o equinócio, dias e noites possuem a mesma duração, 12 horas. Para saber mais sobre esses eventos astronômicos, leia o texto: Solstício e equinócio.
Outros movimentos da Terra
Rotação
É o movimento que o planeta faz em torno do seu próprio eixo, ou seja, uma volta em torno de si. Ele ocorre no sentido anti-horário, o que possibilita que o Sol seja visto primeiramente no Hemisfério Leste. Daí a expressão popular sobre o Japão, “a terra do Sol nascente”.
Cada movimento de rotação dura, em média, 23 h e 56 min, ou 24 h (dia solar). Além disso, a rotação do planeta é responsável pela existência de dias e noites, pela elevação do nível do mar no litoral leste em comparação com o litoral oeste, e também pelo desvio para oeste das correntes marítimas e da circulação do ar atmosférico.
Elíptica, eclíptico, afélio e periélio
Nosso planeta não é uma esfera perfeita, tendo os pólos achatados, forma essa conhecida como geóide. Diante disso, a trajetória da Terra em torno do Sol ocorre de forma oval, recebendo o nome de trajetória elíptica, e seu caminho recebe o nome de plano eclíptico.
Durante sua órbita, em alguns momentos, a Terra pode estar mais próxima ou mais distante do Sol. Quando há uma menor distância entre os dois, chamamo-la de periélio, o que mede, aproximadamente, 147 milhões de quilômetros. Da mesma forma, quando a Terra está mais distante do Sol, chamamos esse ponto de afélio, que pode ser de, aproximadamente, 152 quilômetros.
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Habilidade
EF08CI12 Construir modelos em diferentes meios, incluindo ferramentas digitais, com base na observação da Lua no céu, para explicar a ocorrência das fases da Lua e dos eclipses, e nas posições relativas entre Sol, Terra e Lua.
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Habilidade
EF08CI16 Discutir iniciativas que contribuam para restabelecer o equilibrio ambiental a partir da identificação e análise de alterações climáticas regionais e globais provocadas pela intervenção humana.
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