Ciclo do Enxofre
Enxofre é uma substância amarela encontrada no solo, que queima com facilidade. Ele entra na produção de ácido sulfúrico, uma substância muito utilizada para fertilizantes, corantes e explosivos (pólvora, palitos de fósforo, etc). O enxofre é encontrado nas rochas sedimentares, (formadas por depósitos que se acumularam pela ação da natureza) nas rochas vulcânicas, no carvão , no gás natural etc.
O enxofre é essencial para a vida, faz parte da
moléculas de proteína, vitais para o nosso corpo. Cerca de 140g de
enxofre estão presentes no ser humano. A natureza recicla enxofre
sempre que um animal ou planta morre. Quando apodrecem, as substâncias
chamadas de “sulfatos”, combinados com a água são absorvidos pelas
raízes das plantas. Os animais o obtêm comendo vegetais ou comendo
outros animais.
Quando o ciclo é alterado, animais e plantas
sofrem, isso vem acontecendo através da constante queima de carvão,
petróleo e gás. Esses combustíveis são chamados de “fósseis”, pois se
formaram há milhões de anos, a partir da morte de imensas florestas
tropicais ou da morte de microscópicas criaturas denominadas
“plânctons”.
Chuva Ácida
Ao queimar combustíveis fósseis para acionar as
usinas, fábricas e veículos, é lançado enxofre no ar. Esse enxofre sobe
para a atmosfera na forma de gás chamado “dióxido de enxofre”, um
grande poluente do ar. Quando o dióxido de enxofre se junta à umidade
da atmosfera, forma o ácido sulfúrico, um dos principais componentes
das chuvas ácidas.
O dióxido de enxofre
é produzido também nos pântanos e vulcões, mas em quantidades que o
meio ambiente consegue assimilar. Atualmente existem enormes
quantidades de fontes poluidoras, tornando as chuvas mais carregadas de
ácido, dificultando ao meio ambiente anular seus efeitos. A chuva causa
danos às folhas de espécies vegetais comprometendo a produção
agrícola. Torna-se mais grave próxima às grandes concentrações
industriais, atinge as florestas, os peixes e corroe edificações de
pedra e concreto, inclusive metais expostos ao tempo que enferrujam
mais rápido, como as pontes e edificações de aço.
Fonte www.sobiologia.com.br
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