3° Ano - Ensino Médio

 3º Ano Médio





1º  Bimestre

Reino Animal

Exercicios

DIVERSIDADE DA VIDA -

O DESAFIO DA CLASSIFICAÇÃO BIOLÓGICA

Recuperação/prova substitutiva.


Pesquisa: 

Realize uma pesquisa sobre Biodiversidade com enfoque nos biomas e ecossistemas brasileiros, diversidade de espécies e diversidade genética. Cite a importância da biodiversidade, considerando serviços ecológicos, aspectos culturais e econômicos envolvidos e as principais ameaças à sua preservação. 

Veja o link:

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS


Com o auxílio do livro didático adotado, realize uma pesquisa sobre as bases biológicas da classificação: critérios de classificação, regras de nomenclatura e categorias taxonômicas reconhecidas. Faça as anotações em seu caderno e participe da socialização.

CLASSIFICAÇÃO BIOLOGICA

A classificação biológica possibilita que os organismos vivos possam ser estudados de uma maneira mais sistematizada.


A classificação dos seres vivos permite um melhor organização dos estudos

Principais categorias taxonômicas

Karl von Linné, ou simplesmente Lineu, era um botânico sueco que, em 1735, propôs a classificação dos seres em grupos, os quais chamou de táxons. Em seu trabalho intitulado Systema Naturae, ele sugeriu a classificação em grupos de maior abrangência, denominados de reinos, até grupos de menor abrangência, os quais chamou de espécie. As categorias propostas por Lineu foram: reino, classe, ordem, gênero e espécie.

Atualmente as principais categorias taxonômicas são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie, duas a mais do que as propostas inicialmente por Lineu. O Reino é a maior unidade de classificação biológica e agrupa filos de organismos com características semelhantes. Os filos, por sua vez, agrupam classes semelhantes, as quais agrupam ordens semelhantes, que agrupam famílias, que agrupam gêneros semelhantes. Nos gêneros, são agrupadas espécies semelhantes, que é a categoria taxonômica mais básica da classificação. Podemos definir espécie como um grupo de organismos que se reproduzem entre si e são capazes de produzir descendentes férteis.

Sistemas de classificação

Observe abaixo a classificação taxonômica da espécie humana:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Classe: Mammalia

Ordem: Primata

Família: Hominidae

Gênero: Homo

Espécie: Homo sapiens

Curiosidade: A parte da Biologia que classifica e nomeia os seres vivos é denominada de Taxonomia.

Os seres vivos têm “nome e sobrenome”?

Utilizar nomes populares para identificar seres vivos pode causar dificuldades, pois os nomes costumam variar de acordo com a região, impossibilitando a identificação e, por conseguinte, a pesquisa.

Em 1735, Lineu apresentou o sistema de nomenclatura binomial (“dois nomes”), estabelecendo regras capazes de padronizar a forma de nomear espécies.

Faça uma pesquisa em livros didáticos para responder às questões a seguir:

a. Qual a importância de estabelecer regras para nomear os seres vivos?

b. Qual a regra para dar nomes científicos aos seres vivos, segundo Lineu?

c. Consulte sites e/ou livros para identificar os seres vivos observados pela sua equipe e atribua seus nomes científicos. Organize as informações numa tabela, conforme modelo:

Seres vivos observado Nomes popular Nome científico

1. (...)

d. Escolha uma espécie e investigue a origem de seu nome científico.

Os nomes científicos são escritos com base em um conjunto de regras proposto por Carl von Linné. 

Nome científico Nome popular ou equivalente

Callonychium brasiliense Espécie de abelha

Amazonetta brasiliensis Espécie de pato

Euphractus sexcinctus Tatu-peba

Dasypus novemcinctus Tatu verdadeiro

Schinopsis brasiliensis Baraúna, planta arbórea

Richardia brasiliensis Planta herbácea

Opuntia inamoena Cacto

Opuntia palmadora Cacto


1. De acordo com a tabela, aponte quais indivíduos pertencem ao mesmo gênero e quais indivíduos pertencem à mesma família. Quantas espécies diferentes foram citadas?

2. Durante a visita que seu grupo realizou no ambiente natural, você encontrou algum inseto muito diferente que chamou sua atenção? Qual procedimento você utilizaria para identificar a espécie a qual este inseto pertence?

3. Qual a importância de existir um sistema internacional de classificação?

Vamos investigar?

Até o momento você fez atividades relacionadas à classificação de seres vivos e à identificação de espécies. A proposta agora é investigar alguns aspectos relacionados ao conceito de espécie, a partir dos seguintes questionamentos:

1. Afinal, o que é uma espécie? O que delimita as diferentes espécies?

2. Burros e mulas são denominados seres híbridos. Por quê?

3. Há alguma correlação entre espécies e híbridos? Explique.

4. Podemos falar em espécies híbridas? Comente.

Utilizando o seu livro didático ou consultando sites específicos da área, pesquise sobre as questões apresentadas e registre as informações em seu caderno pessoal. Participe da roda de diálogo sobre os temas investigados, apresentando suas ideias e esclarecendo suas dúvidas.

Assista o vídeo


Breve histórico sobre a classificação dos seres vivos

Classificar os seres vivos não é uma tarefa fácil, e até hoje esse desafio não foi solucionado completamente. Apesar de vários pesquisadores trabalharem desde a Antiguidade para conseguir a classificação dos organismos menos falha possível, nenhuma classificação proposta está isenta de problemas.

Lineu classificava os seres vivos em dois grupos: plantas e animais.
Lineu classificava os seres vivos em dois grupos: plantas e animais.

Inicialmente, os sistemas de classificação eram simples, até porque mecanismos genéticos e evolutivos não eram conhecidos como nos dias atuais. Lineu, por exemplo, classificava os seres vivos em apenas dois grupos: Reino Animal e Reino Vegetal.

Com o conhecimento dos organismos microscópicos, percebeu-se que não era possível classificar os seres vivos apenas em animais e vegetais. Surgiu, então, em 1866, o termo protista, que posteriormente foi chamado de Reino Protista, para classificar organismos microscópicos eucariontes que não se enquadravam como animais ou vegetais. As bactérias só ganharam seu espaço em 1956, quando surgiu o Reino Monera, que reunia os organismos procariontes.

Em 1969, criou-se o sistema conhecido como os cinco reinos. Esses reinos foram propostos por Whittaker e até hoje estão presentes na maioria dos livros didáticos, apesar de novas classificações estarem sendo propostas a todo tempo.

Leia também: O que são seres vivos?

Classificação dos seres vivos em cinco reinos

Os cinco reinos propostos por Whittaker são: Reino Monera, Reino Protista, Reino Fungi, Reino Animalia e Reino Plantae. A seguir listaremos as principais características de cada um desses reinos.

→ Reino Monera: engloba todos os organismos procariontes existentes, ou seja, todos os organismos que não apresentam núcleo delimitado por membrana nuclear. Nesse grupo, todos os representantes também são unicelulares, e o modo de nutrição pode ser autotrófico ou heterotrófico. Como exemplos de representantes do Reino Monera, podemos citar as bactérias e as cianobactérias.

Protozoários fazem parte do Reino Protista.

→ Reino Protista: atualmente chamado de Protoctista, esse reino engloba seres unicelulares e pluricelulares, eucariontes, autotróficos ou heterotróficos. Como exemplos de representantes desse reino, podemos citar algas uni e multicelulares e protozoários.

Fungos fazem parte do reino Fungi.
Fungos fazem parte do reino Fungi.

→ Reino Fungi: engloba organismos unicelulares e multicelulares, eucariontes e heterotróficos. Como exemplo, podemos citar os bolores, cogumelos e levedos.

→ Reino Plantae ou Metaphyta: inclui organismos multicelulares, eucariontes e, com exceção das plantas parasitas, autotróficos, ou seja, que produzem seu alimento. Como exemplo, podemos citar as hepáticas, as avencas, os pinheiros e os ipês.

Todos os animais, incluindo o homem, fazem parte do Reino Animalia.
Todos os animais, incluindo o homem, fazem parte do Reino Animalia.

→ Reino Animalia ou Metazoa: agrupa organismos multicelulares, eucariontes e heterotróficos. Como exemplo de representantes, podemos citar o homem, as esponjas, as águas-vivas e os peixes.

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2º Bimestre

Trabalho do 2º Bimestre

Avaliação do 2º bim

Tema: Seleção Natural - Evolução dos seres vivos, segundo Charles Darwin.

Assistir o filme Gênios da ciência - Charles Darwin

Link do filme1: 

Link do filme2: 

Fazer pesquisa dos estudos do inicio da vida na terra, e teorias da evolução, quais outras teorias existem;be assistir o filme.


- Capa com tema, nome do aluno, professor e materia

- Trabalho individual

- Escrito a mão, mas pode conter imagens impressas.

- 06 paginas Resumo do tema,  + Redação   sobre o filme.

- Vale de 0 a 2 pontos na média;

- Entregar até 10\06


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FILO CHORDATA

filo Chordata é do reino Animalia, no qual estão incluídos os tunicados, cefalocordados e vertebrados. Os animais do filo Chordata apresentam algumas características em comum, sendo uma delas a presença de notocorda e cordão nervoso dorsal oco. Os seres humanos são animais pertencentes ao filo Chordata.

Assista o vídeo

Cordados



Características gerais dos cordados

Os cordados (filo Chordata) são animais que apresentam simetria bilateraltriblásticos (possuem três folhetos embrionários: ectoderme, mesoderme e endoderme), celomados (apresentam celomacavidade corporal revestida por tecido derivado da mesoderme), e deuterostômios (blastóporo dá origem ao ânus). Eles se destacam, ainda, por apresentarem, pelo menos durante um estágio do desenvolvimento, as seguintes características:

  • Notocorda

A presença de notocorda nos representantes desse grupo é a característica que dá nome ao filo. A notocorda é uma haste flexível, presente entre o tubo digestório e o cordão nervoso, que percorre o eixo longitudinal do corpo do animal e atua garantindo a sustentação corporal. Em alguns animais, ela permanece durante toda a vida, em outros, no entanto, a estrutura é reabsorvida na fase adulta. Na grande maioria dos vertebrados, observa-se que um esqueleto se desenvolve em volta da notocorda.

  • Cordão nervoso dorsal oco

O cordão nervoso de um embrião cordado forma-se de uma placa de ectoderme durante a neurulação, a qual se enrola e forma um tubo disposto dorsalmente em relação à notocorda. Esse cordão nervoso oco desenvolve-se no sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) nos vertebrados.

  • Fendas faringianas

Nos embriões dos cordados, observamos uma série de arcos separados por sulcos formados ao longo da superfície externa da faringe. Em grande parte dos cordados, os sulcos formam fendas, as quais se abrem na faringe. Essas fendas atuam garantindo que a água entre pela boca e saia do corpo do animal sem que entre no sistema digestório.

Essas fendas nos Cephalochordata e nos Urochordata garantem a captura de alimento. Nos vertebrados não tetrápodes, as fendas e os arcos formam as brânquias. Já nos tetrápodes (animais que apresentam quatro membros), não se observa o desenvolvimento dos sulcos, e os arcos se desenvolvem em partes da orelha e outras estruturas na cabeça e pescoço.

  • Cauda muscular pós-anal

Nos cordados observa-se uma cauda que se estende após o ânus. Em muitas espécies aquáticas, ela auxilia na movimentação. Em outras espécies, no entanto, a cauda desaparece durante o desenvolvimento.

Observe as principais características dos cordados.

Os grupos de cordados

CephalochordataUrochordata Vertebrata são os três subfilos que compõem filo ChordataUrochordata e Cephalochordata incluem organismos invertebrados marinhos e relativamente simples quando comparados com os vertebrados. O subfilo Vertebrata, por sua vez, inclui organismos bastante conhecidos, como peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.

  • Cephalochordata

O grupo mais basal dos cordados é o Cephalochordata, também chamado de anfioxos. Nesses animais observa-se a presença de uma notocorda, um cordão nervoso dorsal oco, várias fendas faringianas e uma cauda pós-anal, tanto na fase larval quanto na fase adulta. Esses animais são aquáticos, de hábitos bentônicos e de vida livre. Existem cerca de 30 espécies, praticamente desconhecidas pela população. Apresentam o corpo fusiforme, comprimido lateralmente, e têm cerca de 8 cm de comprimento. Eles vivem enterrados no substrato, ficando apenas a região da cabeça (pouco diferenciada do corpo) descoberta.

  • Urochordata

As ascídias são os urocordados mais conhecidos.

Os urocordados ou tunicados são cordados que se destacam pela presença da túnica, uma estrutura que reveste o animal e é formada em grande parte por uma proteína que lembra a celulose das plantas. Enquanto as larvas são livres e natantes, os adultos são sésseis. A presença de notocorda, cordão nervoso dorsal oco, fendas faringianas e cauda muscular pós-anal é característica bem observada na fase larval. 

Quando se fixam no substrato, observa-se que a cauda e a notocorda são reabsorvidas e o sistema nervoso degenera-se. As fendas faringianas funcionam garantindo a alimentação. A água entra por um sifão inalante, passa pelas fendas faringianas e sai por outro sifão, conhecido como sifão exalante. Nesse processo observa-se que partículas alimentares ficam aprisionadas no muco produzido pelo endóstilo. O exemplo mais conhecido dos urocordados são as chamadas ascídias.

  • Vertebrata

Os tubarões são exemplos de animais vertebrados.

Vertebrados são um grupo que apresenta características bem marcantes e que permitem sua fácil diferenciação dos outros grupos de cordados. Nesses animais, por exemplo, temos um crânio e uma coluna vertebral formada por vários ossos chamados de vértebras. Essas estruturas são essenciais para a proteção do sistema nervoso central. Dentre os vertebrados mais conhecidos, destacam-se:

  • Peixes: vertebrados aquáticos que apresentam respiração branquial e corpo adaptado à natação.
  • Anfíbios: vertebrados do grupo dos tetrápodes que apresentam a maioria dos representantes com um estágio larval aquático e a fase adulta de hábito terrestre.
  • Répteis: tetrápodes que conquistaram definitivamente o ambiente terrestre. A maioria é ovípara, sendo o ovo dos répteis uma importante novidade evolutiva, uma vez que apresenta casca que impede o ressecamento.
  • Aves: tetrápodes que se destacam pela presença de penas. São animais endotérmicos e apresentam uma série de adaptações ao voo.
  • Mamíferos: tetrápodes que se destacam pela presença de pelos e glândulas mamárias, as quais produzem leite, que serve de alimento para seus filhotes.

Exercicios
1. De acordo com a tabela, aponte quais indivíduos pertencem ao mesmo gênero e quais indivíduos pertencem à mesma família. Quantas espécies diferentes foram citadas? 


Cladogramas e/ou árvores filogenéticas

Cladogramas e/ou árvores filogenéticas são representações gráficas da história evolutiva de várias linhagens de organismos. Desta maneira, a cladística se baseia no princípio de que os organismos devem ser classificados de acordo com as suas relações evolutivas. Pontos Principais: 
• Uma árvore filogenética é um diagrama que representa relações evolutivas entre organismos, baseados em hipóteses e alguns fatos definitivos. 
• O padrão de ramificação de uma árvore filogenética reflete como espécies ou outros grupos evoluíram a partir de uma série de ancestrais comuns. 
• Nas árvores, duas espécies são mais relacionadas se têm um ancestral comum mais recente e menos relacionadas se têm um ancestral comum menos recente. 
• Árvores filogenéticas podem ser traçadas em vários estilos equivalentes. A rotação de uma árvore sobre seus pontos de ramificação não modifica a informação que ela apresenta.

ATIVIDADE

 Complete a árvore filogenética apresentada a seguir com as possíveis informações biológicas que podem indicar maior proximidade evolutiva entre as espécies, conforme especificado na imagem:



Reconhecendo o Reino Vegetal 

O que você sabe sobre o Reino Plantae? Observe as imagens e dialogue com um(a) colega a respeito


Respondam às questões e registrem as respostas no caderno pessoal: 

1. Quais diferenças morfológicas vocês puderam observar entre as espécies presentes nas imagens? 
2. Considerando aspectos evolutivos, como vocês agrupariam esses exemplares? Justifiquem. 
3. As algas, como a ulva, por exemplo, pertencem ao mesmo grupo das plantas? Expliquem. 
4. É possível identificar diferenças de ambientes de cada espécie observada? Comentem.


Aspectos Comparativos da Evolução das Plantas 

Observe no caminho de sua casa até a escola, ou mesmo no entorno dela, espécies vegetais. Faça anotações e, se possível, registros fotográficos. A partir das observações e anotações, responda novamente às questões 1 e 2 da atividade anterior. Com os registros das duas atividades, reúnam-se em duplas ou trios, e elaborem um infográfico citando as principais diferenças evolutivas presentes entre os grupos de vegetais (Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas) conforme exemplificado abaixo.




Com o infográfico finalizado, classifiquem as espécies das imagens anteriores e as observadas na área externa, de acordo com os quatro grupos pesquisados.

Reprodução nos Diferentes Grupos Vegetais 

A partir do infográfico anterior, é possível identificar diferenças evolutivas nos processos de reprodução dos diferentes grupos de plantas. Utilizando fontes confiáveis (livros e sites), escreva em seu caderno como as plantas se reproduzem. Nesse momento, o termo “alternância de geração” aparecerá.
Elaborem desenhos esquemáticos ilustrando o processo reprodutivo. Lembrem-se de explicar os termos “diploides” e “haploides”. Ao final, participe da socialização das pesquisas e aproveite para realizar ajustes e/ou adequações, se necessário. 
Verifique se compreendeu a relação entre alternância de gerações e os significados de haploidia e diploidia.

Alternância de gerações em plantas

alternância de gerações é um fenômeno presente no ciclo de vida de todas as plantas e também em algumas algas e fungos. Essa alternância significa que durante a vida da planta ela passará por uma fase haploide, denominada de gametófito, que se alternará com a geração diploide, conhecida como esporófito. Uma célula haploide possui apenas um conjunto de cromossomos (n), enquanto uma célula diploide tem dois conjuntos (2n).

A produção de gametas está localizada no gametófito, onde o gameta masculino se une ao gameta feminino para formar o zigoto, que dará origem ao esporófito. Através da meiose, o esporófito produz os esporos, que irão originar novos gametófitos, completando o ciclo. A diferença entre esporos e gametas é que os esporos podem se dividir diretamente por mitose e dar origem a um novo indivíduo, já os gametas só podem sofrer mitose após a fusão com outro gameta.

Em algumas algas, as formas haploides e diploides são morfologicamente iguais. Logo, a alternância de gerações nesse grupo é classificada como isomórfica. Quando as formas do gametófito e do esporófito não são idênticas, a alternância é dita heteromórfica. Tal ciclo de vida ocorre nas plantas e em algumas algas pardas e vermelhas. Detalhes na alternância de gerações contribui para definir os principais grupos de plantas.

Nas briófitas, a geração gametofítica é a mais desenvolvida, sendo que o esporófito cresce em cima do gametófito e depende da sua nutrição para sobreviver. Nas traqueófitas (ou plantas vasculares), a fase esporofítica passa a ser a dominante, tendo o gametófito basicamente a função de produção e fusão dos gametas. Essa condição é extrema nas angiospermas, as quais o gametófito feminino é reduzido a apenas sete células, sendo que o gametófito masculino consiste em apenas três células.

Uma possível explicação para a prevalência da geração esporofítica sobre a gametofítica nessas plantas é o aumento no número de cromossomos, o que reflete em um conjunto maior de informações genéticas. Com isso, acredita-se que a diploidia poderia permitir uma expressão da base genética do organismo durante o desenvolvimento.

Raiz


As raízes são as primeiras estruturas a emergirem da semente durante a germinação. Suas principais funções são fixação das plantas no substrato e absorção de água e sais minerais. Entretanto, outras funções como condução e armazenamento também podem estar associadas com as raízes. O sistema radicular pivotante ou axial é característico das plantas do tipo eudicotiledôneas como a soja e o feijão, e é constituído por uma raiz principal desenvolvida, que usualmente penetra profundamente no solo e a partir da qual se formam as ramificações e as raízes laterais (Figura 1). Nas monocotiledôneas, como o milho e as gramíneas, as raízes são mais finas, com espessura uniforme e se originam de uma mesma região do caule. Essas raízes são chamadas de raízes adventícias, e o sistema recebe o nome de sistema radicular fasciculado. Nesse sistema não há a proeminência de nenhuma raiz e estas se encontram localizadas mais superficialmente no solo.

É possível distinguir quatro regiões e estruturas básicas nas raízes: coifa, região de alongamento, região pilífera e região de ramificação. A coifa cobre o ápice radicular e é formada por um conjunto de células em forma de capuz, que auxilia a raiz a penetrar no solo e protege os tecidos meristemáticos presentes na sua extremidade. A região de alongamento, apesar de geralmente apresentar poucos milímetros de comprimento, é a maior responsável pelo crescimento em comprimento da raiz, além de ser caracterizada pela ausência de ramificações laterais. A região pilífera é onde são encontrados os pelos radiculares, estruturas responsáveis por aumentar a superfície de absorção das raízes. Na região de ramificação é onde estão situadas as raízes laterais. Em função do hábitat e da sua localização, as raízes podem ser classificadas em aquáticas, subterrâneas e aéreas.

As plantas que flutuam na água possuem raízes aquáticas, como o aguapé. Essas raízes são finas e podem exibir uma coifa bem desenvolvida. Algumas espécies ainda podem apresentar raízes curtas e grossas que auxiliam na flutuação. A maior parte das plantas possuem raízes subterrâneas, ou seja, que se desenvolvem dentro do solo. Em certas espécies, essas raízes podem desempenhar função de reserva e são denominadas raízes tuberosas. As raízes tuberosas são espessas e armazenam vários tipos de substâncias de reserva. Esse espessamento pode tanto ser na raiz principal, como na cenoura, quanto nas raízes laterais, como ocorre na mandioca.

Raízes aéreas são aquelas que crescem em contato com a atmosfera. Existem diversos sistemas radiculares aéreos, o que reflete as diferentes adaptações das plantas ao seu ambiente. As raízes tabulares são estreitas e altas, semelhantes a pranchas ou tábuas, ocorrendo com frequência em espécies arbóreas e têm como função auxiliar na respiração das plantas. Já as raízes grampiformes estão presentes em trepadeiras, sendo aquelas raízes adventícias que fixam essas plantas em muros, paredes ou até mesmo em outras plantas. As raízes escoras ou de suporte são de origem caulinar e auxiliam a planta na fixação do solo, como observado no milho. Ao se fixarem no solo, essas raízes passam a absorver água e nutrientes. Plantas de regiões alagadas, como o mangue, podem desenvolver raízes com geotropismo negativo denominadas de respiratórias ou pneumatóforos. Estas raízes crescem para cima e para fora do solo, contribuindo para uma aeração adequada.



É um tipo de ciclo de vida onde uma geração haplóide é seguida por uma diplóide e vice-versa. A fase haplóide (n) multicelular, o gametófito, produz gametas via mitose. Após a fecundação dos gametas, o zigoto passa por divisões mitóticas que originam a fase diplóide (2n) multicelular do ciclo de vida, o esporófito. O esporófito, por sua vez, produz esporos via meiose e os esporos germinam dando origem a novos gametófitos. O ciclo é chamado alternância de gerações heteromórficas, pois a geração gametofítica é morfologicamente distinta da esporofítica.
Figura: Esquema do ciclo de vida de Marchantia, uma hepática talosa comum, que apresenta uma alternância de gerações heteromórficas, com a geração gametofítica (n) sendo maior e de vida mais longa do que a geração esporofítica (2n).

Ciclos de vida

Os ciclos de vida podem ser divididos em dois grandes grupos: haplobionte e diplobionte. O ciclo haplobionte pode ser ainda haplonte ou diplonte.

Assim como existe uma variedade de organismos vivos, diversos ciclos de vida podem ser observados. Os ciclos de vida correspondem a todas as fases do desenvolvimento de um ser, desde a formação do zigoto até a formação de novos gametas. Esses ciclos podem ser classificados a partir do número de cromossomos em uma célula somática de um indivíduo ou se no ciclo há a presença de adultos diploides e/ou haploides.

→ Ciclo haplobionte

O ciclo haplobionte é aquele em que se observa apenas uma geração adulta, ou seja, há apenas organismos haploides ou diploides.

→ Ciclo haplobionte haplonte

No ciclo haplobionte haplonte, o indivíduo adulto é haploide, ou seja, possui apenas um grupo de cromossomos (n). Nesse ciclo, o adulto produz gametas (n), que posteriormente se fundem (gameta masculino + gameta feminino), formando um zigoto diploide (2n). O zigoto, então, passa por processos de meiose, dando origem a células haploides que, por sua vez, originarão um adulto haploide (n) pelo processo de mitose. Nesse ciclo, apenas o zigoto é diploide, e a única forma adulta é haploide.

A figura abaixo representa de maneira simplificada o processo:

Observe as etapas do ciclo haplobionte haplonte
Observe as etapas do ciclo haplobionte haplonte

→ Ciclo haplobionte diplonte

No ciclo haplobionte diplonte, o adulto é diploide (2n) e é capaz de produzir gametas (n) por meiose. O gameta masculino e feminino fundem-se e formam um zigoto diploide (2n). O zigoto divide-se por mitose e forma um indivíduo adulto diploide (2n) capaz de produzir gametas (n). Percebe-se, portanto, que nesse ciclo apenas os gametas são haploides e a fase adulta é sempre diploide.Observe abaixo um esquema resumido desse ciclo:

Observe as etapas do ciclo haplobionte diplonte
Observe as etapas do ciclo haplobionte diplonte

→ Ciclo diplobionte

No ciclo de vida diplobionte, observa-se a presença de duas gerações adultas: uma haploide e outra diploide. Nesse ciclo ocorre, portanto, alternância de gerações.

O ciclo diplobionte começa quando os gametas (n) fundem-se e formam um zigoto 2n. Esse zigoto sofre mitose e origina um adulto diploide (2n). O adulto produz células haploides (n) que darão origem a um novo adulto haploide (n). Esse adulto produzirá gametas (n), que se fundirão com outro, dando início ao ciclo.

Observe abaixo o esquema que representa de maneira simples esse ciclo:

Observe as etapas do ciclo diplobionte
Observe as etapas do ciclo diplobionte


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3° bimestre 

caderno do aluno

Trabalho do Bimestre

Tema: O criacionismos segundo a "Mitologia Hindu, Mitologia Grega" - a origem do Criacionismo Judeu

Faça uma reflexão sobre essas culturas e suas crenças, que existem antes mesmos do Gêneses judeu.

- Escrito a mão, 06 paginas no mínimo (pode conter imagens impressas).

- Conclusão final de 20 linhas.
- Individual, com capa e bibliografia.
- Entregar até 30 de Agosto, com bons argumentos de sua reflexão = Vale até 3 pontos na média.
Entregar de 01 á 15 de Setembro, com bons argumentos de sua reflexão = Vale até 2 pontos na média.



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